Eram cinco, andavam a mais ou menos entre 40 e 50 km por hora, suas bicicletas voavam sentido ao conjunto dos metalúrgicos, onde uma locadora de vídeos alugava uma mesa com um videogame, por hora. A maioria era pobre demais para ter seu próprio videogame. Jogavam Street Fighter e Mortal Kombat até enjoar, e depois seguiam sentido rodoanel, para uma ladeira no bairro da Granja Viana, antes do km 21 da Raposo Tavares que era conhecida como “Vai pro céu”.
Na parte de cima da ladeira, paravam antes de descer. Olhar para baixo e sentir um frio na barriga era comum, porém nada parecia assustar aquelas crianças, que desciam rente aos carros, agora em uma velocidade descomunal. A única diferença é que, diferente de outros ciclistas, largavam o guidão, com exceção de um, esse, sempre considerado o mais medroso da turma.
Se ninguém caia, um prêmio para todos, uma tubaína, rachada dos trocados que conseguiam arrumar vendendo garrafas dos vizinhos para o homem da reciclagem. Antes de ir embora uma parada ao por do sol do barranco, onde ninguém ousava falar. Eram felizes naquele momento, naquele universo resumido e cheio de uma beleza simples, de valor inestimável.
Se ninguém caia, um prêmio para todos, uma tubaína, rachada dos trocados que conseguiam arrumar vendendo garrafas dos vizinhos para o homem da reciclagem. Antes de ir embora uma parada ao por do sol do barranco, onde ninguém ousava falar. Eram felizes naquele momento, naquele universo resumido e cheio de uma beleza simples, de valor inestimável.
O tempo passou, e a galera das bikes começou a dispersar. Um se envolveu com o crime organizado, começou a roubar carros e vender drogas. Ainda conversava com o resto da galera, que tentava convencê-lo a parar, o que era inútil... com o tempo sua identidade se perdeu e mal se lembrava que um dia foi da turma. Morreu em um tiroteio com policiais, fugindo de uma loja de jóias.
Um segundo mudou-se para o litoral de São Paulo, montou um negócio de roupas de surf e começou a ganhar muito dinheiro. Sua marca cresceu e chegou até a pensar na possibilidade de exportar, mas com a pirataria, começou a perder clientes, não conseguiu pagar suas dívidas e faliu. Quando sua mulher o deixou, ficou com problemas psicológicos e desapareceu.
Um dia, após muita procura um dos amigos da turma, junto com alguns familiares o encontraram em um hospício no interior de São Paulo. Estava irreconhecível, e segundo os médicos, seria muito difícil voltar a ser á pessoa que era.
O terceiro continuou na vila, trabalhava de segunda a domingo, arrumou uma namorada aos 17 e teve dois filhos. Com as dificuldades, teve de largar a escola pra se dedicar ao trabalho e com o tempo, e mais um descuido, veio o terceiro filho. Alguns vizinhos diziam que era infeliz, que tinha uma mulher que não ajudava muito, que não conseguia juntar dinheiro suficiente porque pagava aluguel, e se queixava da vida constantemente. Não se importava em rever velhos amigos, e acabou no esquecimento. Que fique claro que não era má pessoa, mas tornou- se azedo, por não pensar em uma vida em longo prazo, coisa muito comum de se acontecer hoje em dia. De vez em quando via um amigo dos tempos de bike, acenava e continuava andando. Era como se um daqueles garotos nunca tivesse existido, e no fim não existia mais mesmo.
O quarto, que era o líder da turma, mudou-se para um bairro vizinho e virou policial militar. Apesar de ter um salário relativamente bom, vivia com medo e nunca dizia aos outros qual era sua profissão, pois tinha receio das retaliações dos bandidos. Com o tempo a neurose aumentava, e tinha de mudar de casa a cada dois anos para se sentir seguro. Tentou engravidar a esposa e descobriu-se estéril. Apesar das intempéries acabou adotando um garoto de rua, que tinha como filho. Um dia um dos amigos tentou contato e não conseguiu, disseram que ele pedira transferência para outro estado, assim ficando cada vez mais longe e inacessível.
E chegamos finalmente ao medroso... aquele que não largava o guidão.
Esse terminou o segundo grau e fez um curso de radiologia, casou, mas quando percebeu o erro remediou e separou-se ainda sem filhos. Trabalhava e estudava a maior parte do tempo, viajou para quase todos os estados do Brasil, ia a todos os shows de rock que podia ir e curtia a vida como se fosse sempre o ultimo dia. Voltou a fazer faculdade, dessa vez a que queria, e conheceu muitas pessoas. Tinha um trabalho estável, e estava sempre sorrindo. Podemos dizer que de todos os da turma da bike, era o mais feliz.
Hoje esse cara saiu de casa de bicicleta, e meio desajeitado, riu de si mesmo por não praticar aquilo há tanto tempo. Andou por vários lugares, passou o barranco do por do sol, e finalmente chegou à ladeira do “Vai pro céu”. Olhou para baixo e sentiu o velho frio na barriga. Apesar de ter crescido, ainda sentia o medo de descer, mas sem pensar muito, desceu sem as mãos, e como sempre no meio do caminho agarrava o guidão, descendo com ele apertado, como se fosse a ultima coisa que pegasse na vida.
Enquanto descia e sentia o vento bater no rosto, pensava sobre o guidão... aquela parte da bicicleta era como um reflexo de sua vida, e todo mundo que descia sem a segurança do guidão, como seus amigos faziam, acabava se dando mal. Ficou feliz ao invés de chateado, como ficava quando os amigos o chamavam de covarde, pois dessa vez ele entendeu, que na maioria das vezes , na vida não se deve largar o guidão.
Não se deve deixar a vida solta como se fosse uma bicicleta sem direção. Todo passo deve ser pensado e medido, para que no futuro, haja felicidade. Ficou triste pelos amigos, queria que aquela realidade fosse diferente, mas sabia que a vida não era conto de fadas.
Enquanto descia e sentia o vento bater no rosto, pensava sobre o guidão... aquela parte da bicicleta era como um reflexo de sua vida, e todo mundo que descia sem a segurança do guidão, como seus amigos faziam, acabava se dando mal. Ficou feliz ao invés de chateado, como ficava quando os amigos o chamavam de covarde, pois dessa vez ele entendeu, que na maioria das vezes , na vida não se deve largar o guidão.
Não se deve deixar a vida solta como se fosse uma bicicleta sem direção. Todo passo deve ser pensado e medido, para que no futuro, haja felicidade. Ficou triste pelos amigos, queria que aquela realidade fosse diferente, mas sabia que a vida não era conto de fadas.
Parou no bar que ainda existia e tomou uma tubaína... montou na bike e seguiu em frente, com as duas mãos no guidão. No seu pensamento se achava preparado para qualquer tipo ladeira que aparecesse.
E realmente estava !
Para Ney, Marcio, Alemão e Rosana – Para sempre em nossos corações!
Um texto de Victor Von Serran
Adorei a simbologia do guidão, o enredo do texto, mesmo que seja triste.
ResponderExcluirMuito bem narrado, parabéns :D
bom texto, totalmente descontrolado
ResponderExcluirComo sempre você foi genial. Um texto triste, mas um belo texto.
ResponderExcluirBjux
Bicho, isso ai dá um blues filho da mãe, eu tenho uma guitarra e uma gaita aqui em casa, é só marcar que a gente faz uma música.
ResponderExcluirÓtima história Victor, dá para tirar muitas lições de vida, e os desencontros da vida são interessantes.
Abração pra ti.
largar o guidon é deixar a vida ser levada ao sabor da sorte. caso haja um solavanco mais forte na bicicleta quem garante que a queda vai ser evitada? e pior! será que dá pra recuperar da queda? então concordo com o "medroso", dá pra divertir sem soltar o guidon.
ResponderExcluirVictor, eu gostei muito do texto e da analogia; parece até verdade verdadeira, tantos os detalhes que você colocou. Sugestõezinhas: procure não "entregar" a metáfora já no título, pois por meio dele já deduzimos o teor da história e isso faz sua bela narrativa perder um pouco da força. Evite, também, explicar a metáfora tão abertamente no final. Fica mais gostoso quando a comparação é mais insinuada que dita. Outra coisa: não acho que o policial tenha absolutamente "largado o guidão"; tinha profissão perigosa, mas digna e totalmente essencial. Inclusive ele foi pai por escolha, pai de coração. Acho que dar a entender que ele "se deu mal" não é uma boa,uma vez que não fez nada que o desabone. Beijos e sucesso!
ResponderExcluirQuanta autenticidade! Sua escrita consegue transmitir muito sentimento. Parabéns.
ResponderExcluirBjs
Oi Fernanda !
ResponderExcluirObrigado pelo elogio e pelas sugestoes, que prometo seguir com afinco. Vou te explicar sobre o policial : se vc ler o texto com outra perspectiva vai perceber que existe uma mudança de um personagem a outro, por exemplo, o primeiro morre e é criminoso, o segundo um infeliz no casamento, o terceiro é quase um feliz, mas esse quase poderia ser completo. Se vc vive com medo vc não é uma pessoa feliz e isso se aplica a esse personagem, pois era neurotico, diferente de outros policiais que conseguem viver sem tanto medo. assim se era infeliz na profissão deveria ter achado outro oficio pra não viver fugindo de inimigos imaginarios.
espero que entenda meu ponto nesse sentido.
um beijão
Quanta autenticidade! Sua escrita consegue transmitir muito sentimento. Parabéns.
ResponderExcluirBjs
Adorei o texto. Tão simples, foi quase um reviver dos tempos de escola. Dos tempos de moleca.
ResponderExcluirVocê tem um jeito lindo de escrever, meus parabéns.
Beijos, Misunderstood.
Olá Victor!
ResponderExcluirAHSHA olha eu também não me surpreendo com a mulherada obcecada por beleza..se eles aceitam usar produtos testados em animais cruelmente tratados então banhar-se com sangue não seria anormal. Olha não me pergunte..idéias bizarrasa sempre veem em pessoas bizarras hohohohooh.
Gostei sim do Bushido!
Ah porque não irá no AF? Vc é paulista u.u
E nossa, esse texto me causou flash-backs rs.
http://www.empadinhafrita.blogspot.com
Muito bom cara, gostei muito do seu texto, que apesar de extenso, passou em um momento, visto ser uma narrativa muito agradável. Parabens.
ResponderExcluirhttp://somosprogramas.blogspot.com/
Que susto, pensei que ele soltaria as mãos do guidão no final e iria morrer. Mas teve um final feliz. Que bom. Fiquei triste pelos outros. Essa coisa de amigos de infância machuca, não saber onde estão, ser esquecido por eles.
ResponderExcluirOlá! Realmente adorei o seu texto, a maneira como você compara o guidão da bicicleta com o controle sobre as nossas vidas. Apesar de triste, muito lindo. Parabéns!
ResponderExcluirAdorei o seu mais recente comentário no meu blog, assim como gostei desse texto, que me parece uma grande métafora da vida, e muito bem elaborada.
ResponderExcluirAbraços!
http://phebbo.blogspot.com/
Victor, sinceramente não sabia que vc tocava gaita, é um instumento maravilhoso, eu sou curioso, aprendi a colocar algumas notas e procuro tocar de ouvido, tenho uma Hering profissional cromática, mas ultimamente ela tá encostada. Tô pensando futuramente em incluir podcasts em meu site, mas tô aprendendo lentamente como se faz um, é um pouco complicado, mas chego lá, ai quando dominar, eu começo a gravar alguma coisa para postar lá.
ResponderExcluirAbração.
Infelizmente muita gente acaba soltando o guidão da vida, talvez por que se acha mais corajoso, sei lá. O fato é que a vida é só uma e temos que zelar dela como se todo dia fosse o último de nossos dias.
ResponderExcluirParabéns pelo belo texto. Voltei no tempo, na época que também era o menos corajoso da turma. Rss
é a vida é um video-game sem Restart, acho q levo minha vida assim sem soltar do Guidão, por medo mas sabendo q la no fundo é o certo a se fazer!
ResponderExcluirP.S:Obrigada pela visita em meu blog, e vc não sabe o quanto ela come...Bye!
muito bom o texto, conforme eu ia lendo parecia que fazia parte daquela turma, imaginei cada detalhe dos lugares e dos personagens citados no texto, muito bem escrito. Mas só uma duvida analisando a descrição do ultimo amigo o medroso certos aspectos ele me lembrou um pouco você, ele foi baseado em alguma história vivida por você ou foi viajem minha?
ResponderExcluirOie, vim conhecer seu blog graças ao link colocado numa comunidade no Orkut. Já to seguindo e virei novamente visitar... abraços.
ResponderExcluirhttp://trilhas-culturais.blogspot.com
a vida nos leva para caminhos que não imaginamos...as vezes deixamos algo para trás...mas queremos que esse algo esteja ao nosso lado....belo texto...seguindo..
ResponderExcluirPensei a mesma coisa que o Jefferson Reis, que o cara ia morrer no final...
ResponderExcluirDepois pensei:? "Será que o medroso não é o próprio Victor?"
Mistério...
Eu tento segurar o volante, pois o guidão eu não seguro, já que nunca aprendi a andar de bike...
Eu descia altas descida, nunca caía, sempre pulava fora antes se sentia q ia desequilibrar a treta. Derrubei alguns amigos no processo... Por essa sua teoria, eu não seria lá uma grande compania... Mas melhor isso do q morrer feito um vizinho q perdeu o freio na Barão do Amazonas, gastou a sola do chinelo e do pé tentando parar, mas não teve jeito, se arrebentou noas obras de contenção do esgoto vinto metros barranco abaixo, e nunca mais ficou vivo.
ResponderExcluireu entendi sua metafora, e discordando da mulher que postou ai em cime, não vejo nada de errado com seu titulo e nem com o encerramento que parece perfeito. Eu tambem tive uma infancia assim, andava de bike o tempo todo no meu bairro com meus amigos e vivia aventuras como essa que vc descreveu. Hoje essa mulekada só vive na net e nos jogos de playstation e acabam perdendo o sabor de viver como a gente vivia antes, descobrindo o mundo e fazendo dele uma escola que ajudaria no nosso futuro. Seus amigos (porque tenho quase certeza que é vc o medroso ) se deram mal porque largaram o guidão, e não se deve perder o controle da vida, deve se tomar a vida na mão e seguir com determinação e objetivo senão ela te engole mesmo.O policial me deixou meio em duvida mas li seu post lá em cima e concordo, se vivia com medo que deixasse esse emprego pra quem tem mais coragem e fosse fazer da vida algo mais interessante. Parabens pela narrativa belissima, que me fez voltar a anos tão tenros da minha vida !
ResponderExcluirum abraço e se puder visita meu blog !
http://www.carlosbritto.com/
Meu guidão, posso dizer que são vários...Minha fé, minha família, minhas responsabilidades e sonhos que quero realizar sem que apara isso eu tenha que prejudicar alguém. Agarro no guidão e lá vem subida, descida, curvas,buracos para desviar, mas estou segura e sigo em frente. Texto sensacional, grande abraço
ResponderExcluirOi querido Victor,
ResponderExcluira analogia é válida!
Não devemos fazer aquela máxima: "deixa a vida me levar, vida leva eu", que o Zeca Pagodinho canta, mas também creio na mescla poderosa: precaução, planejamento e uma pitada da letra da cantora Rosana Arbelo "mejor vivir sin miedo".
Beijos.
Humoremconto
http://anaceciliaromeu.blogspot.com
Fala Vitor,
ResponderExcluirUm texto que reflete um pouco o que acontece com muitos jovens hoje em dia. Encontramos várias pessoas tristes, com medos e complicadas. Mas sempre existe o mais forte e o sabe tudo.
O desfecho desses encontros e desencontros sempre deixam alguma lição.
Um abraço e ótima terça feira pra ti.
Belo texto! adorei o blog voltarei sempre!
ResponderExcluirDa um Blues, da um samba, é poesia! I love my Bike
ResponderExcluirBoa história. Talvez seja uma das mais verdadeiras verdades. Os mais corojosos, ou os que demonstra ser, nme sempre seão os mais felizes. Evitar problemas é uma decisão muito inteligente. Feliz aquele que sabe o que quer e nunca é levado pela ideias dos outros.
ResponderExcluirContinua trabalhando com a realidade? Muito bom.
ResponderExcluirSempre se deve ter um rumo na vida. Mas não pense tanto no futuro, aliás, como diria Keynes : "a longo prazo estaremos todos mortos".
Abraços
Belo texto.
ResponderExcluirPenso que em certas situações temos que tirar as mãos do guidão, senão se vive sempre preso e atrelado. E tirar as mãos não quer dizer que é irresponsabilidade, masque se curte a vida de forma mais leve. Mas não se leve ser tão liberal. Devemos ter as duas condutas.
Tem postagem nova, passa lá.
Abraços
http://evesimplesassim.blogspot.com/
Oi Victor,
ResponderExcluirespero que esteja aproveitando as férias!
Passei novamente para te convidar a ler o fim da da novelinha do Brad Júnior lá no meu blog e te desejar ótimos dias próximos!
Beijossss
Humoremconto
http://anaceciliaromeu.blogspot.com
Amei o seu blog e o heito que vc escreve . Uma pergunta essa hostória é real ?
ResponderExcluirBjs
http://eupossofazeradiferenca.blogspot.com/
MUITO BOA ESSA SUA CRÔNICA VON SERRAN. REALMENTE NUNCA DEVEMOS LARGAR O GUIDÃO, POIS É A NOSSA FORMA DE NOS PREPARARMOS PARA OS DESAFIOS QUE A VIDA NOS PREGA. PARA NÓS LOBISOMENS, NÃO LARGAMOS A VIDA NOTURNA, POIS NÃO TEMOS MEDO DAS COISAS QUE ACONTECEM NA SOMBRA DA NOITE.
ResponderExcluirABRAÇOS CAVELEIRO.
Ola. Como comentei mais acima retornei. Hoje com mais calma e para ler todo o post. Victor: meus parabéns!!!!!!!!! Ameiiiiiiiiii o texto. Imaginar que amigos que gostavam tanto de bike, pudessem ter destinos tão diferentes...e como pequenas coisas podem dizer um pouco sobre a gente. Sempre segurar o guidão...mais segurança? Talvez pensasse mais em se divertir mas pensando na proteção...? Assunto para pensar...sei que o texto é lindoooo! Parabéns...
ResponderExcluirVictor, esses personagens não são tão fitícios assim ou eu to enganado?
ResponderExcluirDizem que é o curso natural da vida a distância que é criada com o tempo entre amigos... trabalho, família, estudos...
É engraçado como nunca estamos satisfeitos. Quando criança ou adolescente queremos ser adulto, e quando adulto queremos voltar a época que não precisamos ter tanta responsabilidade.
Belíssima metáfora sobre a vida!!! Adorei!
ResponderExcluirCautela é sempre bem vinda e, mesmo usando dela, podemos continuar a ter nossas vivências de forma plena.
Até, Victor!
LEGAL ESSE SEU TEXTO, E ESTOU TE SEGUINDO. AS VEZES O MEDO É SINAL DE SEGURANÇA. E DEVEMOS ESTAR SEMPRE SEGUROS DE SI PARA PODERMOS ENFRENTAR O MUNDO.
ResponderExcluirTEM POSTAGEM NOVA NO BLOG. PASSA LÁ.
http://ozeladorfiel.blogspot.com/
Como sempre muito bom o texto, e como sempre me deixa sem ter palavras suficientes para expressar o que sento quando os leio. Parabéns, melhore sempre. Bjs
ResponderExcluirNossa Victor, eu que me sinto feliz em saber que gostou do meu blog,eu uma eterna aprendiz.Obrigada pelo carinho
ResponderExcluirbjs
P.S: seguindo seus escritos
Excelente texto, rico em vocabulário, idéia e principalmente em lições!
ResponderExcluirEsse testo belíssimo me emocionou em me fez refletir muito. Cinco amigos que se divertiam quando crianças, sem pensar muito na vida...quem pode imaginar que nosso destino, as vezes pode se comparar com simples atitudes como a de se agarrar no guidão. Não sei se esse conto é fictício, mas mesmo o sendo, tenho certeza que muitas pessoas vivem ou viverem situações parecidas.
Meus parabéns
Estou seguindo.
http://www.claudiaalvesinteriores.blogspot.com/
Victor, parabéns pelo excelente texto. Ele traduz bem a realidade, uma bela crônica dos nossos dias. AS vezes levamos a vida de maneira muito solta, sem rédeas, enquanto que ter o controle e discernimento sobre ela é fundamental para buscarmos aquilo que queremos para sermos felizes, é a questão do foco. Confesso que me preocupei no final, achei que o personagem "covarde", com aspas, porque ele foi o único a ter coragem de buscar aquilo que realmente gosta enfrentando sem receios as consequencias e sem se acomodar, pensei que ele acabaria morrendo atropelado ou coisa do tipo, mas não, ainda bem.
ResponderExcluirabraço,
www.todososouvidos.blogspot.com
Muito boa a comparação da vida do garoto à bicicleta. Adorei o texto! Emocionante, e gostoso de ler.Parabéns!
ResponderExcluirPuxa amigão Victor Vom Dom Serran, eu não ví nas atualizações o seu texto! E olha que texto hein!
ResponderExcluirMe lembrei de quando era criança e ia jogar futebol de salão numa escola que era no bairro de baixo, então eu e meus amigos iamos os 5 numa bicicleta só, hahahahahaha, quem dirigia geralmente não enxergava o que vinha a frente e olha que a gente passava por um cruzamento de semaforos de duas avenidas bem movimentadas em São Paulo e o que ia em pé na frente ia falando Bréca, bréca!! Hahahahahahaha.
Triste que a vida dos seus personagens não deram muuuuuito certo... mas fazer o que né? Não podemos tirar as mãos do guidão!
Bacana o gatilho do simbolismo de você colocar a ladeira como "vai pro céu" na primeira parte do texto e reapresentá-la depois quando os destinos de todos foram pontuados.
ResponderExcluirNem sempre é ruim largar o guidão, mas só por alguns segundos, lindo texto
ResponderExcluirA moral no fim da história não poderia deixar de existir numa bela crônica...
ResponderExcluirAgora cá pra nós... Ha quanto tempo eu não ouço a palavra tubaína! kkk
Foi até nostálgico.
:D
A Simbologia com as coisas da vida, com oque somos e oque podemos ser, é perfeita. Parabéns.
ResponderExcluirConfesso que durante a leitura, seu texto me fez lembrar vagamente um filme que fez muito sucesso nos anos 80, chamado "Conta Comigo". Porém com o desenrolar da história, percebi que não tinha realmente nada a ver. No entanto, o que de fato percebi, é que há uma imensa filosofia de vida. O guidão nos remete a desenvolver uma questão substancial em relação à vida e ao modo de vida. Seria como levar em consideração que o guidão é a própria vida, e não largá-lo seria como não deixar sua vida jogada a esmo, como os primeiros personagens deixaram. Metaforicamente, o guidão seria a esperança, que mesmo com o receio de que vai dar certo, é necessário nunca largarmos o guidão. O melhor a fazer nesses casos é acreditar que tudo vai dar certo, independente dos caminhos a se seguir, dos buracos que devemos desviar, pois nesse equilíbrio dualístico, a vida nos mostrará que de fato seguir pedalando na bike, conseguiremos conquistar a vida que poucos conseguem.
ResponderExcluirhttp://duo-postal.blogspot.com
Vitor, muito bom o seu blog, sou suspeita para falar pois também escrevo crônicas e mais algumas outras coisas, te ocnvido a ocnhecer meu blog e quem sabe linkarmos um o outro, acho que cronistas entendendo cronistas pdoe ser algo bacana.
ResponderExcluirO seu texto me fez muito pensar na vida e senti uma certa reflexao sutil ai "SERÁ QUE ESTAMOS PREPARADOS PARA AS LEDEIRAS QUE HÁ NA VIDA?" A bike é só para corrermos sei lá do que talvez do que nem sabemos...
De certo modo,fez-me lembrar de Pessoa,e aquela texto sobre amizade.
ResponderExcluirParabéns
Gostei do texto..
ResponderExcluirParabens..
To seguindo ok?
Meu blog é pessoal..
Utilizo pra expressar meus sentimentos, pensamentos, fatos que acontecem na minha vida entre outras coisas.
.
Visite e se gostar de algum texto comente e se quiser siga.
.
http://bruhbrito.blogspot.com/
Triste, mas muito bom seu texto. Vc escreve muito bem! Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirRaquel,
http://jornalkell.blogspot.com
Triste, mas muito bom seu texto. Vc escreve muito bem. Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirRaquel,
http://jornalkell.blogspot.com
muito bom o texto...bela cronica sobre a vida...
ResponderExcluirbom texto cara
ResponderExcluirgostei do blog
to seguindo
passa la no meu
Blog de esportes
http://linekerpablo.blogspot.com/2011/07/ronaldinho-uma-estrela-ofuscada.html
HAHAHAA muito boa sua cronica! andar de bicicleta a 40, 50 km por hora muito bom! haa
ResponderExcluirhttp://aneurysmnanet.blogspot.com/
Victor, meu querido colega!
ResponderExcluirAdorei tua rima no comentário lá no meu blog!
Beijos e ótimo descanso.
Não largar o guidão é realmente a melhor forma de se condizir a vida, como você demonstrou tão bem nesse texto.
ResponderExcluirTemos o controle sobre nossa vida e não devemos deixar que ela se guie pelo acaso.
Muito bom texto.
Genial, adorei seu texto por que eu tambem tive uma turma de bicicleta.. o interessante desse texto é você ver a nossa nova geração que só quer saber de ficar na frente de um computador ou video game e nem sabem o quanto é bom andar numa Bike^^ ótimo texto.. parabéns pelo blog^^
ResponderExcluirExcelente esta incursão pelo passado com ramificações no presente. Os tempos antigos em que não tinhamos pcs, consolas, e outras coisas atuais eram ainda assim e pese todoas as dificuldades porque passamos muito felizes.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim de semana
Belo texto, em alguns momentos me lembrar a minha própria história e os diferentes rumos que meus amigos e eu tomamos... Gostei muito da metáfora do guidom, se eu tentasse me enquadrar à ela, diria que eu era algum cara que não fazia parte da turma, por medo de descer a ladeira, com ou sem as mãos apegadas ao guidom... Quando isso acontece deixamos de fato de fato de aparecer em qualquer história...
ResponderExcluirhttp://sublimeirrealidade.blogspot.com/2012/01/julie-e-julia.html
Também lembrei de minha história. Sempre fui um pouco mais precavida,tomei algumas iniciativas mais tarde (como ir a festas, namorar...) e não me arrependo nem um pouco.
ExcluirVictor,
ResponderExcluirMuito bom! O seu texto me lembrou os nerds e os populares da escola. Tenho essa sensação quando encontrou colegas que outrora abusavam e hoje chegaram ao penhasco e outros "irrelevantes" que se se posicionaram.
Lu
Pensei nisso também, Luciana.
ExcluirEu disse q ia ler, *-* rsrs
ResponderExcluirGostei do texto!! Parabéns, :DD
"Não se deve deixar a vida solta como se fosse uma bicicleta sem direção. Todo passo deve ser pensado e medido."
Inté! (: rs
Texto excelente e de perfeita simbologia!
ResponderExcluirPodemos nos arriscar em várias ocasiões da vida, mas sem largar o guidão.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os passos que pensamos e medimos não tornam nossa vida sem emoção ou monótona.
As pessoas que planejam seu futuro tem muito mais chance de serem felizes.
Maravilhoso teu texto Victor, adorei e concordo com a Anna, todo passo deve ser pensado e medido...
ResponderExcluirAbraço,
Rui