sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Série - H.P.B - Daniel

Sinceramente? Eu acredito sim em destino, e acredito que tem que coisas acontecem por um simples capricho , acontecimentos ruins ou coisas boas que aparecem na nossa vida, para nos nutrir de esperança e forças. Quando as coisas não são boas, por um breve momento, uma nostalgia  nos consome e nos faz lembrar das coisas lindas e maravilhosas que possam ter acontecido conosco.



Não sei se a história que conto aqui fará com que vocês se identifiquem, sintam-se indiferentes a ela, ou apenas servirá para te distrair como todas essas outras deste blog, mas enfim, começa mais ou menos assim...



Aquela menina sempre me encantou, e o estranho é que ela é o oposto de mim, mas isso não me fez deixar de gostar, e de me apaixonar. Nunca nos falamos direito, desde quando ela se mudou aqui para o condomínio. Mas ironicamente, o tal do destino fez com que tudo mudasse, e começamos a nos falar, depois disso ela me encantou ainda mais, justamente por ser o oposto de mim, oque para minha surpresa se revelou em uma recíproca  verdadeira. A partir desse momento, todas as coisas que eu sempre idealizei como perfeitas, estavam acontecendo.



Sabe quando você só quer ver um único sorriso, uma única pessoa? Então, era assim que eu estava me sentindo, mas como nunca tive (e acho que ainda não tenho) coragem de contar isso para ela ou para qualquer outra pessoa, então guardei comigo isso, com a vontade de poder contar algum dia.



As coisas foram acontecendo, nos envolvemos , e mesmo que eu não contasse nada para ela, o que eu mais queria aconteceu. Ficamos. Lembro-me de tudo, lembro-me daqule dia de chuva em 15 de Novembro de 2009, o dia em que tudo aconteceu, a lembrança mais especial que tenho. A menina mais incrível, a mais especial.  Me lembro de uma das coisas que ela me disse naquele dia, acho que para vocês não diz nada, mas para mim, diz muito. Ela me disse: “Sabia que você me encantou, Dani, muito mesmo?". Não tem nada demais nessa fala, mas tem uma grande importância para mim, que não saberei expressar aqui para vocês.



Depois de um tempo, terminamos, não sei se por infantilidade minha ou insegurança, e isso até hoje me incomoda muito, me incomoda porque, com ela, vivi o ápice de um sentimento que classifico como amor. Não! Nós não transamos, e isso de longe me deixa arrependido de não ter feito. Sinto uma tristeza absurda por não ter tido uma atitude diferente com ela, não fiz nada de errado, nada que um homem se envergonhasse, o que me incomoda é tê-la perdido por uma falta de atitude.



Talvez não pareça claro tudo isso que eu escrevi, talvez não tenha sentido, até porque não segui nenhuma lógica de redação, escrevi com a lógica do coração, e sei lá, tem muito a ver comigo. Não tem sentido, só tem uma verdade, espero que tenha sentido para vocês.



 Um texto de Daniel Santos



até a proxima postagem



Victor Von Serran




quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Serie H.P.B -- Carlos

Era uma vez um cara chamado Carlos...


Quando chegou a São Paulo, se deparou com um mundo no qual ele já conhecia bem. Um dia depois de uma tal experiência, prometera a si , jamais voltar a morar nessa cidade, mas as oportunidades surgem e nos calam a todo instante. Sua intenção são os estudos, porém quatro anos são também uma vida... E viver na visão de Carlos é amar. Num primeiro momento, se apaixona por Ana, garota que lembra muito sua origem, desde seu jeito de menina até a simplicidade e o lado “minerês”.Em Ana tudo encanta,tanto que se sente em casa quando está do lado dela. Só que existia um empecilho, mesmo sendo outro amigo, além do empecilho(uma pessoa que não consigo odiar), um outro cara chamado José. Assim, desiludiu pela primeira vez. Sentir sua presença era importante,tanto quanto suportar um amor não correspondido. Fazemos escolhas conforme oque temos em mãos, assim nos tornaram melhores amigos.Só isso.

   O tempo passou, e Jennifer entra na história,com grandes qualidades que suprem algumas de suas carências, porém, sua inércia minou a dedicação de Carlos, fazendo com que ele se perdesse de si mesmo. Pouco tempo depois,algo aconteceu em uma festa da Faculdade em que estudam, e encontrou Regina, iniciando um curto affair. Apesar de desejar tais momentos, descobriu que não gostava dela como deveria. Nesse momento, tudo perdeu o encanto e se tornou amargo. O lance não durou duas semanas... Ele só pensava na Jennifer e isso de certo modo, prejudicou Regina. Fiel a seu coração, voltou a se dedicar à Jennifer. Poesia, flores e serenatas não foram o suficiente para conquistá-la e dominar seu coração.
   Assim, num último ato, destruiu tudo no que ele acreditava, e assim, ela decretou que a amizade iria prevalecer. Novamente, esbarrou no famoso: “Somos muito,muito amigos”. Carlos passou a questionar-se. Será que era realmente amor, e será que o amor existe?

Jennifer e Regina eram apenas distrações...

   Descobriu que era mais um carente, e nesse momento conheceu outra pessoa, Madalena, que apesar de ter todas as qualidades que ele gosta em uma garota, se mostrou pior que Jennifer. Num momento que ele já não buscava nada, apareceu outra garota que deixava transparecer no olhar a simplicidade, porém outros homens também viram isso, algo que fez até a torcida do Corinthians cair em cima dela.
   Essa garota começou a se sentir, e acabou se perdendo, ficou com um idiota e com alguns amigos dele, o pior é que escondeu isso, mesmo ele descobrindo, fingiu que não sabia de nada e ouviu suas mentiras. Não tão distante o fim, tudo voltou ao início... Hoje em dia, Carlos vê como a vida é irônica, Jennifer ficou sozinha e vive buscando oportunidades com ele, Fabiana também não encontrou pessoas de valor e cansa de dar investidas em Carlos. Além de outras garotas que vivem ficando com vários e acham que é assim que funcionam as coisas, que é só chamar o próximo da fila e pronto.

O que Carlos busca é apenas uma pessoa que se dedique, como ele, ao amor e demonstre essa dedicação. Carlos sabe que nessa história ele se apaixonou apenas por Ana, as demais ele gostou, mas não se apaixonou... O que Carlos busca é um amor incondicional e irá continuar buscando, queira as pessoas gostem ou não. Num primeiro momento, Carlos é a imagem de um oportunista, porém se você olhar direito vai ver que ele é exatamente o que você mais procura...

O VERDADEIRO AMOR...

Identifico-me tanto com esta história que às vezes penso que sou o Carlos.

Ooops! Carlos! Eu sou você!




Um texto de Carlos Magno.