domingo, 22 de maio de 2011

Sobre a minha blogosfera

Desde que comecei a postar em Junho do ano passado, fiz amigos maravilhosos na internet, que se tornaram rotineiros nessa minha nova fase de blogueiro. Esses amigos me contagiaram de alegria, e trouxeram do seu mundo experiências e reflexões maravilhosas que me  ajudaram e transformaram minha realidade. Hoje mais do que nunca, percebo que a distancia não é nada, e que o poder da comunicação transcende dimensões e acaba atraindo os semelhantes de coração.

Pensei na possibilidade de apresentar amigos da blogosfera e poder ter o prazer de ver amigos que antes só passeavam pela minha pagina, nas paginas de outros amigos. Assim pensei em convergir os amigos apresentando os mesmos uns aos outros para que possam se conhecer. Eu sei que nas paginas das maiorias dos blogs existe essa referencia, mas a correria é tão grande, e às vezes não pensamos em olhar os blogs que indicamos a nossos amigos. Então nessa linha de raciocínio pensei na proposta de divulgar alguns blogs que estão sempre presentes para que entre eles haja comunicação. Enfim falo destes:


http://wanderleyelian.blogspot.com/ -Blog do professor Wanderley
http://amansim.blogspot.com/ - Blog do André Mansim
http://anaceciliaromeu.blogspot.com/ Blog da Ana
http://www.paulocheng.com/   o Blog do Paulo Cheng
http://jaquellinee.blogspot.com/  o Blog da Jaque
http://gizamai.blogspot.com/ O Blog da Gi
http://thebigdogtales.blogspot.com/  O Blog do lobão
http://dancaharah.blogspot.com/ O Blog da Harah
http://empadinhafrita.blogspot.com/ o Blog da Tsu
http://www.tocadowilliam.com/ o Blog do Willian
http://travessiaspsicanaliticas.blogspot.com/  Blog do Alex
http://seeutecontarminhavidavocechora.blogspot.com/  Blog da Bia
http://atordoadojr.blogspot.com/ Blog do meu colaborador Junior
http://francorebel.blogspot.com/ o Doidão do Francorebel
http://anpulheta.blogspot.com/  Ampulheta
http://ummundoquaseparticular.blogspot.com/ O blog da loira
http://estacaoprimeiradosamba.blogspot.com/ o Blog do Sandro



Alguns logicamente já se conhecem, mas para aqueles que não, gostaria muito que comunicassem para que juntos, construíssemos uma das mais poderosas blogosferas da atualidade. Também estou disposto a conhecer amigos de meus amigos, se vocês tiverem ótimos amigos blogueiros que tenham prazer em apresentar, vai ser uma honra eu poder comentar.
Tomara que não seja uma iniciativa em vão, e garanto, não haverá arrependimento em conhecer estas pessoas!

Aqui eu encerro, vamos ver nos próximos dias o resultado da ação.

Um abraço a todos vocês...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A lampada mágica

Todos quando adolescentes passamos por processos transitórios marcantes, que definem nossa vida por inteiro. Lembro-me que quando perdi meus pais aos sete anos de idade, em um acidente de carro no qual sobrevivi, morava com minha avó, que era aposentada e tinha poucas condições de cuidar de quatro crianças órfãs de pai e mãe. Ela não só aceitou este fardo, mas cumpriu bem este papel, pelo menos até o começo de nossa adolescência, onde começaram relativos problemas de algumas pessoas que moravam na periferia de São Paulo e enfrentam problemas econômicos.


Um dia assistindo a televisão pude acompanhar em um filme, o conto de Aladim, um jovem que acha um gênio em uma lâmpada e realiza seus desejos mais secretos, trazendo um final feliz para sua história. Lembro que às vezes tudo que eu queria era uma lâmpada como a de Aladim para realizar meus desejos e ser uma pessoa completamente diferente do que eu era naquele momento. Estudava em uma escola, em que o nível social dos alunos era bem acima que o meu, e sofria um certo preconceito por verem minha avó nas reuniões e dia das mães, fora isso, minha avó não tinha dinheiro para comprar a mochila da moda, ou roupas mais bonitas, e dentro de um conjunto de coisas que me tornavam diferente daquele grupo, fui isolado e me isolei das pessoas, me tornando uma criança sozinha naquele período.


Mas aconteceu algo diferente no decorrer dos dias, comecei identificar que outras crianças também eram sozinhas, e comecei a socializar com elas, fazendo meus primeiros amigos. Algo bom para mim tinha se realizado, era o desejo de ter amigos, e os ter me fazia muito feliz. Começamos a conquistar um espaço na escola que não tínhamos antes, e o grupo aumentava a cada dia, chegamos a contar 27 pessoas para um pique esconde, e nunca tinha interagido assim com tantas pessoas ao mesmo tempo. Eu me sentia aceito, tinha uma certa notoriedade, e mais uma vez o gênio dentro de mim me realizava mais um desejo, eu era aceito pelo meu grupo.


Aos 14 anos aconteceu uma inversão, de repente eu era um aluno popular. Diferente daquela criança que comia sozinha no canto da quadra, agora, várias pessoas fora do meu grupo começavam a puxar assunto, me chamar para outras atividades, percebi que a mudança em si não era no grupo, mas em mim. Quando comecei a mudar, as coisas mudaram ao meu redor, ou seja, quando conquistei confiança suficiente para me auto afirmar, consegui as transformações que tanto queria, e que talvez não precisasse mais de lâmpadas mágicas, pois talvez a grande mágica estaria dentro de nós mesmo, quando entendemos nosso coração, e quando buscamos entender os corações de outras pessoas.


Penso na quantidade imensa de jovens tímidos e retraídos que se sentem sozinhos nas escolas, de pessoas que por não se sentirem aceitas acabam se distanciando de outras pessoas e isso não só na adolescência, mas também em outros estágios da vida. Penso também no gordinho que revidou o bulling de outra criança na Austrália, onde um lado de mim se sente satisfeito, acredito que por ter sofrido com o bulling também, e outro preocupado por temos chegado a esse ponto.


Ainda me lembro do sentimento de não aceitação em um grupo, sei dos efeitos nocivos que é não buscar amigos e socializar. A fantasia de realizar desejos por mágica deve dar impulso a uma verdadeira necessidade do encontro com o seu problema e enfrentar este com todas as forças possíveis. Hoje acredito que sou uma pessoa feliz, eu faço comunicação social e sou líder na organização onde trabalho, e sempre tive um potencial com pessoas e só descobri isso me identificando com as necessidades dos outros.. 


Nosso quadro social não ajuda muito, temos tantas preocupações com o dinheiro, e outras futilidades, que acabamos não prestando atenção nas crianças e nos seus comportamentos. Por um lado mesmo órfão, pude identificar crianças que se sentiam como eu, mesmo tendo os pais vivos. E fica um alerta: qual o futuro dessas crianças sem apoio psicológico e amparo, onde nem sempre encontraremos nos amigos, a força que precisamos. O que fazer onde para alguns um momento de reflexão pode ser um momento critico?


Há pouco tempo andei observando um sobrinho que lembrava muito a mim, quando criança, pelo distanciamento que tinha de amigos, e pelo tempo que passava na internet, era como se me visse em um espelho no passado. Mas ontem pude observar em uma praça próxima a minha casa, ele brincando com várias crianças.
Que bom que algumas coisas mudam, e outras... graças a Deus não. Fiquei feliz novamente, pois tinha um tímido a menos na tal dita sociedade da informação. Nessa tão bem dita e hipócrita sociedade da informação.


Tenho certeza que quase todas as pessoas do mundo foram excluídas de algo em algum momento de suas vidas, cabe a nós, os adultos de hoje a preservação da infância para um crescimento saudável das próximas gerações de transformadores do Brasil. Devemos lembrar-nos disso, sempre, para o bem de nossos pequeninos.

Até a proxima postagem !

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Um dia você aprende - Sim...é para você


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.


Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a perdoá-la.


Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.


Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.


Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática.


Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.


Willian Shakespeare