sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013



Quebrante





   E no meio da melancolia, se atirava em um papel, impulsionado por uma caneta simples, das menos sofisticadas. Enquanto escrevia, sentia aquela sensação que não conseguia explicar as pessoas. Mesmo assim, escrevia. Terminado o texto, relia e corrigia, mudando frases.

   Agora, já não tão jovem, nem tão velho, se emocionava com pequenas coisas. A tarde, já entediado, pegava um livro indicado por um professor, usando como peso para os textos. Era do tipo de pessoa que torcia pelo perdedor...precisava escrever mais e ligar para aquela tia doente.

Mas era domingo.
Melhor dormir e pensar nisso depois.