sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013



Quebrante





   E no meio da melancolia, se atirava em um papel, impulsionado por uma caneta simples, das menos sofisticadas. Enquanto escrevia, sentia aquela sensação que não conseguia explicar as pessoas. Mesmo assim, escrevia. Terminado o texto, relia e corrigia, mudando frases.

   Agora, já não tão jovem, nem tão velho, se emocionava com pequenas coisas. A tarde, já entediado, pegava um livro indicado por um professor, usando como peso para os textos. Era do tipo de pessoa que torcia pelo perdedor...precisava escrever mais e ligar para aquela tia doente.

Mas era domingo.
Melhor dormir e pensar nisso depois.





11 comentários:

  1. Aqui caberia um clipe da musica "Tedio" do Biquini Cavadão.

    Sabe esses dias em que horas dizem nada? Que você nem tira o pijama, preferia estar na cama?

    Von meu amigo, está tudo bem com você? Tá sumido pô!
    Logo você que é um dos caras mais criativos e bom escritor ba bogosfera. Se anima aí cabeção!

    Um abraço!

    ResponderExcluir
  2. As vezes, mesmo no domingo eu ainda escrevo. Prefiro sair pra refrescar a cabeça, mas nem sempre da =(

    Gostei do texto, verdadeiro. Abraços

    ResponderExcluir
  3. "Enquanto escrevia, sentia aquela sensação que não conseguia explicar as pessoas, mesmo assim, escrevia. "
    É assim que escrevo...

    Victor, oi! Lembra de mim? rs. :P Tô voltando pra blogosfera õ/ E eu sumi do face porque exclui o facebook, desisti dele. /z Mas o banner do "Blogosfera no Facebook" tá lá na pág. "Parceiros" do blog. ^^

    Bjuus

    ResponderExcluir
  4. É.... ficou maravilhoso esse mini conto, Victinho!
    Fiquei pensando na sensação de inércia que todos temos em algum momento da vida, uns mais, outros menos. Como se a vida estivesse num stand by sem tempo certo para entrar novamente no play. Mas é vivendo que a sequência simplesmente contínua, porque é uma sequência, apesar de parecer que o CD parou, pode apenas estar em slow.
    Muito bom!
    Beijos!

    ResponderExcluir
  5. Oi Victor
    Seu texto como sempre é tocante, simples e gostoso de ser lido!
    Bjos. Fique com Deus chefinho!

    ResponderExcluir
  6. É muito bonito como você pode fazer a diferença com tanta simplicidade e sinceridade. Belas as suas palavras, Victor. Gostaria de te ler mais.
    Beijos.

    ResponderExcluir
  7. Lembra-me as tarde de domingo quando escrevo...

    ResponderExcluir
  8. Victinho,

    Tudo bem? As vezes não conseguímos entender essa sensação de impotência frente o dia. Seria algo parecido a um gagueira repentina que nos impede de falar o que é necessário.Penso que são fases de amadurecimento ou de preparo para uma nova jornada.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  9. A relação do título com o corpo do texto, proporcionou uma marca nele. Gostei da síntese, do descarrego das emoções em meio a palavras objetivas.

    ResponderExcluir
  10. olá Victor!

    Hum... A linha quebrante entre o desejo de escrever e a vontade e o tédio do dia de Domingo. Oh... sei bem como é essa sensação. Sabe, descrever as coisas, só ganha completude quando vai além do racional, o emocional conta muito pois nos identifica com o texto, nos dá uma marca registrada a estrutura de escrita. Igualmente a você, tenho me visto apreciadora das coisas simples e estou fazendo uma descoberta, são as mais emocionantes e essenciais, tais como, um sorriso espontâneo, um abraço apertado, um olhar entusiasmado ao nos ver chegar, sentir o vento, apreciar os sons das aves, das ondas, sentir a natureza em si e perceber que somos tão pequenos em meio a essa imensidão, mas nem por isso, menos importantes.

    Fica em paz caro pensador!

    Grande Abraço! :D

    ResponderExcluir
  11. Descobri esse blog por acaso e amo seus textos (pelo menos os poucos que li dos muitos que lerei).
    Parabéns.

    ResponderExcluir

Faça um comentario inteligente e pertinente, lembre-se que seu nome, e o nome do seu blog, vem logo depois !